sexta-feira, 29 de outubro de 2010

FACULDADE CASTRO ALVES



REPORTAGEM



12/04/2010 - Cidades - Assassino de jovens desaparecidos confessa crime sem demonstrar emoção ou arrependimento  
       Admar de Jesus confessa a morte dos jovens que estavam desaparecidos no município goiano e leva a polícia a seis corpos enterrados em covas rasas
       O ACUSADO Admar de Jesus (C), 40 anos, pedreiro, nascido em Serra Dourada, na Bahia, morador de Luziânia há 16 anos,viúvo (a mulher teria se envenenado), pai de duas crianças, condenado em 2005 a 14 anos de prisão por abusar de duas crianças no DF, solto em 23 de dezembro de 2009, sob o benefício da progressão de pena, confessou ter matado seis jovens moradores de Luziânia, após deixar a Papuda.
        Admar de Jesus Santos não tem amigos. Costumava sair nos fins de semana apenas para assistir a cultos na Igreja Universal do Reino de Deus. Além de solitário, os vizinhos consideram o pedreiro de 40 anos um sujeito discreto. Poucos sabem do seu passado, tão sombrio quanto o presente. A mulher teria se matado com veneno. Os filhos do casal acabaram criados pelo avô paterno. Além de perder a mãe de forma trágica, as crianças viram o pai ser preso.
       Desde a sua segunda prisão, no último sábado, Admar disse pouco, mas o suficiente para os investigadores o apresentarem ontem como o assassino em série que atormentou Luziânia por 101 dias e seis corpos serem encontrados enterrados num terreno ermo da área rural do município a 70km de Brasília. Sem demonstrar arrependimento ou remorso pelas execuções que admitiu ter cometido a sangue frio, ele levou os policiais aos locais onde enterrou suas vítimas mais recentes. Apontou uma a uma as covas rasas. Algumas, cavadas com as próprias mãos, segundo os policiais. Os cadáveres estavam em avançado estado de decomposição. Os investigadores, porém, dizem não ter dúvidas de serem os restos mortais dos meninos de 13 a 19 anos, sumidos entre 30 de dezembro e 29 de janeiro.

       Antes de ser liberado da Papuda, Admar passou por avaliação de sanidade. Para um médico do sistema carcerário de Brasília, ele tem o perfil violento de um psicopata e deveria ter acompanhamento psiquiátrico, o que não ocorria. Dizendo ter o laudo sobre o pedreiro, o delegado-geral da polícia civil de goiás, Aredes Pires, não entende como ele voltou às ruas. “Seis vidas se perderam, há um sofrimento enorme das famílias e, talvez, isso poderia ter sido evitado”, ressalta.
       O responsável pelos inquéritos, delegado Juracy José Pereira, não tem dúvidas de que se trata de um serial killer, pelo jeito metódico com que Admar agia e a motivação do crime. O perfil das vítimas é o mesmo. Meninos adolescentes — o único maior de idade tinha rosto de menino. Segundo Juracy Pereira, a pouca idade facilitaria o aliciamento. A abordagem era feita sempre à luz do dia, sem violência, com motivação sexual e desfecho já premeditado: a morte da vítima para eliminar provas contra ele.
       As investigações revelaram ainda que, com exceção de uma das abordagens, as demais obedeceram a uma seqüência lógica dos dias da semana. “Os desaparecimentos ocorreram, respectivamente, na quarta, segunda, domingo, quarta, segunda, sexta e domingo”, pontuou o delegado. “Para mim, esses fatos caracterizam ação de um assassino em série.”
       Agentes também desconfiam que Admar teve ajuda de outras pessoas nos crimes de Luziânia. Ele nega. A Justiça do estado vizinho do DF mandou prender o acusado por ao menos cinco dias. O tempo pode ser renovado quantas vezes o juiz achar necessário para os investigadores levantarem provas.
       No primeiro depoimento informal, na manhã de sábado, Admar não deu muitos detalhes, mas disse ter oferecido R$ 200 a cada um dos seis jovens, em troca de relações sexuais. Alegou ter matado todos a paulada para não ser denunciado, como ocorreu há cinco anos, em Brasília. “Quatro dos seis jovens tinham relacionamento homossexual e em função disso prendemos dois pedófilos que, em princípio, acreditávamos ter envolvimento com os desaparecimentos. Eles continuam presos por crimes cometidos em Niquelândia, mas não são os responsáveis pelos sumiços de Luziânia”, afirmou Aredes Pires.
       A polícia goiana relutou para abrir investigação sobre os sumiços em série de garotos em Luziânia. A delegacia da cidade só começou a dar atenção ao caso após pressões geradas por uma série de reportagens do Correio — o primeiro a denunciar os desaparecimentos, ainda em 16 de janeiro — e o quinto desaparecimento, ocorrido em 20 de janeiro. Insatisfeitas, as mães dos meninos procuraram o Ministério da Justiça, que em 9 de fevereiro mandou a Polícia Federal dar apoio à Polícia Civil de Goiás. Para o delegado Wesley Almeida, da Divisão de Combate ao Crime Organizado da PF, o pedreiro tem “alto poder de persuasão e provavelmente inteligência acima da média”.
       Admar passou a madrugada de sábado para domingo preso na delegacia de Luziânia. Revoltada, a população ameaçava invadir o prédio e linchar o acusado. Por questões de segurança, os agentes levaram o assassino confesso dos seis adolescentes de Luziânia para Goiânia. Ele deixou o município do Entorno do DF por volta das 10h30, logo depois de ter apontado os locais onde enterrou os corpos. No início da noite, seguiu para o um presídio de Aparecida de Goiânia, nos arredores da capital do estado. Enquanto isso, em Luziânia, policiais militares tentavam conter a raiva de moradores de Luziânia, que cercavam a casa onde o pedreiro morava com a irmã, o cunhado e dois sobrinhos.
       Palavra de especialista:
“A primeira coisa é saber que o tipo de crime não diz quem é a pessoa. É preciso fazer a análise da personalidade do sujeito quando ele entra no sistema judiciário para saber se ele é um psicopata. Essas pessoas têm um defeito grave de caráter, são incapazes de considerar o outro. Para ter uma idéia, o psicopata tem uma chance de mais de 70% de reincidir em crimes graves e violentos.”
       O psicopata não tem respeito pelo sentimento do outro, não tem sensibilidade quanto à dor do outro, não se arrepende, não tem remorso nem vergonha do que fez. É extremamente individualista, com necessidades sexuais intensas, normalmente agressivos e vive para sanar seus prazeres.
       Na vida dos psicopatas, não há constância nas relações. Eles não têm amigos e, normalmente, foram crianças e adolescentes com desvio de conduta grave. Contudo, são muito sedutores, capazes de fazer você pensar que conheceu a melhor pessoa do mundo. “A característica de um serial killer não é como ele mata, mas sim quem ele mata.”

Hilda Morana doutora em psiquiatria forense pela USP e coordenadora do Departamento de Psiquiatria Forense da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)
Fonte: Correio Braziliense - 12/04/2010




Questionário


1-Que emoção gerou o fato?
A raiva e o prazer do sexo, pois foi denotado no texto a quantidade de assassinatos como também o abuso sexual à menores.

2- A emoção que gerou o fato é inata ou aprendida?
São emoções aprendidas,  com intuito de prejudicar a vítima, o individuo só pensou na sua necessidade.
3- Que emoções foram geradas pelo fato, nas pessoas envolvidas?
Raiva e revolta.
4- As emoções geradas nas pessoas envolvidas são inatas ou aprendidas? Por quê?
São aprendidas, porque a raiva e a revolta nasceram através do ocorrido feito pelo psicopata com o objetivo de vingança. Não tem objetivo de preservação da vida.















FACULDADE CASTRO ALVES







André Luiz , Heronildes Reis, Maria Gicelma, Marcia Celeste, Nadja dos Anjos,  Olinda Pereira, Saulo Antonio,





ANO
2010


 
FINAL FELIZ






Tudo começou assim...
Com um beijo, iniciou-se uma nova vida.






                                                               Uma vida cheia de alegria e

 




                                                                      satisfação,








dando lugar ao




bem estar e a união











medo








                                                                          ansiedade




                                                                        e a angústia.




O relacionamento já não era mais o mesmo,


e a raiva tomando conta do casal, deu lugar a separação.


Mas o amor foi mais forte e vencedor,

                                          O que deu início a uma nova família.
Mas, logo, houve lugar para o

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Resenha do filme "O Nome Da Rosa"

Esta resenha faz referencia ao filme O NOME DA ROSA (Der Name Der Rose, 1986 - Alemanha), baseado no romance homônimo do italiano Umberto Eco. A direção do filme ficou por conta de Jean-Jacques Annaud. A adaptação conta com um elenco formidável (Sean Connery, F. Murrey Abraham, Feodor Chaliapin Jr., William Hickey, Michael Lonsdale, Ron Perlman, Christian Slater, Valentina Vargas) que nos transporta àquela realidade tão tensa e indigesta do século XIV, fazendo-nos refletir durante 02 horas e 10 minutos sobre um tão importante momento da história da cultura, da sociedade e da religião que, com certeza marcou e afetou gerações ao redor do mundo.

No final de 1327, no Norte da Itália a Igreja comandava. Possuidora do poder, governava sem piedade trazendo os mais simples aos seus pés, e mantendo-os em condições sub-humanas.
Controlavam a cultura ao ponto de impedir que as informações (contrariantes ao que a Igreja pregava) se espalhassem para que a Igreja não fosse desmascarada. Continuando com o poder sempre castigando quem ousasse adquirir conhecimento “Sofria mais quem sabia mais”, pois quem procurava investigar e conhecer através da leitura era morto logo em seguida, para que não desse tempo de espalhar as atitudes macabras que se escondiam entre os detentores da Igreja.
Até que um monge franciscano e renascentista, Guilherme Beskerville, reconhecido como um homem conhecedor do espírito humano e dos artifícios do demônio foi designado para investigar os crimes que estavam acontecendo no Mosteiro.
Guilherme e seu assistente Adson MelK, filho mais novo do Barão do Melk, começaram as investigações pela morte misteriosa do monge Adelmo de Otranta, um dos melhores desenhistas de iluminuras “seu humor e suas imagens cômicas beiravam a infâmia.”
O Livro havia sido escrito pelo filósofo Aristóteles que retratava o riso e eles achavam que um monge não deveria rir, devia ficar em silêncio, não tinha permissão de expressar seu pensamento a não ser quando fossem questionados; se desobedecessem eram punidos com mortes violentas.
Acreditavam que os livros mantidos trancados em segredo, pudessem trazer a dúvida da impossibilidade da palavra de Deus.
Insatisfeitos com as investigações de Guilherme, que comprovava a verdade sobre toda a hipocrisia do Clero, convocaram o temeroso Inquisidor Bernardo Gui considerado o mais severo da época.
Com essa mudança o cerco foi cada vez mais se estreitando, exigindo agilidade e astúcia do Guilherme e de Adson. Guilherme achava que “para comandar a natureza [...] devia aprender primeiro a obedecê-la”. Era um homem de bons sentimentos.
A verdade apareceu e vários mistérios da Igreja foram desvendados, fazendo com que esta perdesse aos poucos o seu poder desmedido e assim uma nova era foi iniciada trazendo mais tranqüilidade e liberdade ao Homem.
“Conhecereis a verdade e a verdade o libertará.”

sábado, 16 de outubro de 2010

O TERMINAL


       O Terminal, filme de 2004, estrelado por Tom Hanks e dirigido por Steven Spielberg, conta a história de um turista que ao chegar  ao EUA  percebe que seu país natal acaba de ser tomado por um golpe.
       Viktor, que não fala nenhuma palavra do idioma local, percebe que tem várias dificuldades para se encontrar neste país, onde terá que passar dias dentro do aeroporto até a liberação do seu passaporte para o ingresso naquele país.
       E é com essa história que tentaremos expor a importância da comunicação em nossas vidas.
       Com todos os fatores indo de contra o protagonista, ele vive uma experiência nova e de intensa descoberta para ele e para nós expectadores.
       Tendo a intenção de mostrar as diversas  formas de comunicação entre nós e as mais primitivas até os dias de hoje, podemos explorar todos os tipos de linguagem; sinais luminosos, que são comuns em aeroportos, imagens cedidas por monitores, onde o protagonista percebe que de fato está acontecendo algo em seu país natal, a gesticulação, quando o mesma mostra para a funcionária do chek-in  um dos formulários a serem preenchidos, a fala que mesmo em vários idiomas “códigos” é de natureza individual  e extremamente explorada como de praxe, em se tratando  de linguagem que é socialmente de fato o principal objeto do nosso estudo.
       Podemos citar alguns exemplos de cenas nas quais podemos tirar componentes da comunicação quando o personagem principal, agindo como emissor, chega ao balcão e tenta  transmitir uma informação para uma funcionária  “ receptora”,  que não compreende a fala e gestualmente  pede para ele trocar o formulário, o que se repete várias vezes para que ele possa chegar ao seu objetivo.
       A retroalimentação da mensagem passa a ser tão freqüente entre eles que um funcionário do aeroporto usa Viktor como “canal” para chegar até a funcionária do balcão mesmo com um código de mensagem diferente, conseguindo passar o referente assunto a funcionária em troca de algumas comodidades no local que de fato está residindo.
       Diante de tal situação, o personagem principal passa a fazer valer a sua cultura e inteligência expressada de várias formas, como na cena que ele com dois livros de bolso tenta comparar as duas línguas e conseguir identificar e decifrar o idioma local. Sujeito inteligente, bom censo e excelente conduta, grande exemplo de honestidade e caráter invejável a nossa civilização atual.
       E com muita paciência e insistência, passando por várias dificuldades, o protagonista consegue se comunicar  e sobreviver por vários dias dentro daquele aeroporto, no qual viveu bonitas histórias de amizade, compreensão e amor. Nesta última ele contou com a ajuda de seus novos amigos, dando um toque de romantismo em meio às dificuldades apresentadas.
       Poderíamos enfim, citar inúmeras cenas onde fica claro como é importante todo e qualquer meio de comunicação, mas com este breve resumo podemos deixar claro os componentes da comunicação e a forma como ela se coloca em meio à sociedade atual.




FIM