terça-feira, 16 de novembro de 2010

RESENHA CRÍTICA: DOCUMENTÁRIO  “NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS.”
 
 
 
 
 
Resenha apresentada à Faculdade Castro Alves sob a orientação da Professora Rita Rapold, à disciplina Fundamentos Filosóficos e Epistemológicos da Psicologia, como complemento do aprendizado do período letivo 2010.2 do curso de Psicologia 1º semestre.


INTRODUÇÃO


Esta resenha é baseada no documentário de Marcelo Masagão, “Nós que aqui estamos por vós esperamos”, Brasil.1998 com imagens de arquivos, de estratos de documentários e de algumas obras clássicas em que relata a crise econômica os fatos que ocorreram durante a duas guerras mundiais.

RESENHA CRÍTICA

“NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS.”

Em 1998, foi desenvolvido um documentário que relata a transição da vida , criado a partir de uma frase escrita em uma placa encontrada no cemitério e vem de encontro com a mensagem corriqueira no documentário de que a morte é inevitável, más o que vale são nossas atitudes no percurso da vida, boas ou más elas são o que realmente pesam, pois tudo que fazemos fica impresso em nós e pesando terá o valor adequado ao nosso merecimento.
Esses fatos relembrado por Marcelo Masagão, possuidor de grande conhecimento em cinema, psicologia e da vida, nos trouxe um enriquecimento na cultura, dando-nos mais capacidade de digerir os fatos do cotidiano e entender melhor essa sociedade caótica que vem melhorando aos poucos.
O diretor retrata durante o sec. XX, a história de uma sociedade envolvendo tanto os ilustres como os comuns e resume a sua obra com a seguinte frase “O historiador é o rei, Freud, a rainha”. Ambos com seus reais valores, pois se não existisse o historiador, não teríamos rainha.
Nos primeiros minutos, Masagão apresenta estudiosos como Freud, com sua psicanálise, Einstein com sua física; apresenta também algumas mudanças do século como a máquina fotográfica, a industrialização, a inserção da mulher no mercado de trabalho, o metrô, o telefone.
Algumas das frases que marcam este cenário: “Os quadros já eram Picasso, os sonhos já eram interpretados.” “Garotas trocavam o corpete, pela máquina de escrever.” E ainda “O balé já não era clássico. A cidade já não cheirava a cavalo. Pelo fio preto a fala e pelo túnel o metrô com isso percebemos que nada fica estável e que tudo vive em constante mudança.
Este relato vem com imagens chocantes, com partes do corpo humano mutilados, bem como outros horrores da guerra.
Todas essas informações abrangem mais os acontecimentos durante as guerras mundiais. Um documentário um tanto sinistro, más de pura realidade, e de grande utilidade para a humanidade, pois precisamos da história e é necessário avaliarmos o quanto já evoluímos.
As mulheres se revolucionaram com as suas conquistas com o direito ao voto, os sutiãs eram queimados em praça pública, o surgimento da mini-saia, a mulher escritora, estilista e trabalhadora, vivendo em uma democracia.
Grandes personagens desfilaram a nossa frente, muitos deles foram cruéis como Hitler, Mussolini, Pol Pot, Pinochet, Mao, Stalim,, Médice, se opõe a Gandi, Picasso, Freud, Lennon, Niginsk, Josephine, Garrincha, Baker, Fred Aslaine e tantos outros anônimos que fizeram parte desta história.
A queda do muro de Berlim, a corrida da Serra Pelada, a queda da bolsa de Nova Yorque, trazendo fome, desemprego e acentuando ainda mais uma falência econômica.
O relato demonstra o quanto os humanos ainda eram ingênuos. Alguns dos fatos que se destaca a ingenuidade foram o do brasileiro Arthur Bispo do Rosário que fez uma roupa especial, composta de asa, achando que ia encontrar Deus e o alfaiate M. Reisfeld que em 1911 pulou da Torre Eiffel. O documentário mostra também a vaidade humana, a busca pelo poder e as diferenças sociais.
Na constante busca pela realização do Ser, procuramos de todas as formas encontrar o caminho e que muitas vezes está a nossa frente e não conseguimos perceber.
“Nunca dominaremos completamente a natureza, e o nosso organismo corporal, ele mesmo parte desta natureza, permanecerá sempre com uma estrutura passageira, com limitada capacidade de realização e adaptação.” (Dr. Freud).



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